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domingo, 29 de agosto de 2010

Por águas mais tranqüilas...

Passei pelo menos 13 anos da minha vida na Igreja São Judas Tadeu onde conheci os bons amigos que tenho hoje e outros que estão guardados na lembrança e no coração. A saída do nosso grupo da São Judas em 2007 foi traumática, pois deixei um pedaço do meu coração naquela igreja, toda a vez que passo de carro em frente ao templo as lembranças boas vem à minha cabeça. Seder, festas, missas, o Luiz falando “medíocre” e o vaca do César....
Foi ali que descobri a vida, a beleza das pessoas e também que temos seres humanos que podem ser considerados desprezíveis, mas esses faço questão de esquecer.
O introdutório falando sobre a São Judas é para recordar que um trabalho não nasce do nada. Ele vem da dedicação das pessoas, como diz uma música que o meu amigo Leandro Chiquetano me apresentou, “não quero mais acordar e ver tudo do mesmo jeito”.
E não é que a letra estava correta? Hoje não vejo as coisas da mesma forma. Aprendi, inclusive, a respeitar mais as pessoas, especialmente depois de discutir bobamente com uma irmã de grupo, foi uma infantilidade. Da São Judas fomos para a Nossa Senhora de Fátima, acabamos sendo recebidos de braços abertos pela comunidade. Uma nova vida, como diz a música “Mãe do Novo Homem”.
É evidente que em qualquer paróquia existem as tribulações, mas na Nossa Senhora de Fátima, a calmaria é sempre mais apreciada pelas pessoas e isto modificou o nosso espírito. Certamente ficamos mais leves e descobrimos que podemos fazer deste mundo um espaço bem mais aconchegante.
Neste domingo, 29, ganhei da paróquia a “investidura” de Ministro da Sagrada Comunhão. Não é nada demais, apenas uma outra etapa do trabalho, mas confesso que prefiro ficar com os meus amigos no canto, porém quero encarar essa etapa com seriedade e respeito para honrar inclusive os amigos do grupo, pois se chamaram a mim e a minha esposa, chamaram também o nosso grupo.
Senti uma responsabilidade gigantesca em transportar o Senhor para Dá-Lo como alimento para as pessoas. Foi uma forma diferente de partilhar o milagre de Jesus que se transforma em cada consagração em nossos corações. Ele estava bem na minha frente, fiquei me achando indigno de levá-Lo. Mas como dizem as parábolas bíblicas, Deus quer sempre os doentes, loucos, atordoados e degredados e certamente estou neste barco.
Hoje, 29 de agosto do ano da graça de 2010, quando lindamente o Palmeiras depenou o Atlético em Minas Gerais, gostaria de dizer que pretendo ser uma pessoa melhor e peço a ajuda de todos, pois não será fácil, contudo tenho certeza de que juntos podemos ser um, assim como Jesus é Um com o Pai. Assim é a nossa vida!

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