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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Acolhida

Quem acolhe o amor abre uma janela para a alma porque as explicações para um coração que ama não são terrenas, mas divinas. O coração tem que bater forte quando se ama, é preciso tremer a perna, ficar com as mãos suadas, sentir a garganta secar e se você já for maduro, certamente se sentirá como uma criança novamente.
Amar é transcender, sem ter porque, para que explicar? Amar, é não frear mais o carro numa descida, deixa que bate..., É ver a explicação onde ela não se dá, porque o coração não precisa de motivos e nem de razão, o coração tem suas vontades próprias, seus caprichos sinceros e marotos.
O coração é amigo do olhar, pois é no olhar que entregamos o que nosso coração está pensando. Tentamos esconder, movemos montanhas para não transparecer, mas o nosso olhar sempre nos entrega, é como água que desce de um morro para formar um lago, nada segura.
Se você ainda não sentiu essa loucura que é amar é porque justamente não está preparado para dar mais um passo importante na sua vida. Amar é insegurança plena, é desnorteamento total, uma cabeça que fica confusa 24 horas por dia, porém é de um gosto impagável passar por tudo isso.
Somente ama aquele que entende as dificuldades deste sentimento tão nobre, profundo e poderoso que é capaz de aproximar almas tão diferentes e torná-las apenas uma num momento mágico que fica marcado para sempre no tempo.
Dispor-se ao amor é um treinamento que lhe permite entender melhor como se deve lidar com esse sentimento mais valioso que o ouro ou qualquer outra riqueza humana. Ame, não cobre nada do seu par, apenas o ame, com todas as forças vivas do universo que estão no seu coração. Se nenhuma mancha ficar lhe apoquentando é porque sua alma está definitivamente preparada para viver um grande amor. Depois de tudo isso será uma grande festa o que vier no futuro. Puxa, como isso é bom...!
Acolhida

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