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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Celeiros

Os homens são estranhos. Fazem da política uma arte de enganar as pessoas, usam dos subterfúgios mais sórdidos para simplesmente levarem a cabo os seus projetos mirabolantes que sempre terminam no esperado, no aumento de poder.
Estamos brigando pelo poder desde a descoberta do fogo porque justamente neste momento percebemos que o mais forte pode prevalecer sobre o mais fraco. É assim que a humanidade se construiu ao longo dos séculos, algo que deveria ser vergonhoso, mas que na verdade enche de orgulho a quase todas as pessoas.
A humanidade se mete em guerras, confrontos, disputas porque os homens não são capazes de se entenderem pela única linguagem que conhecemos: a do amor. A parábola do agricultor que constrói celeiros cada vez maiores para guardar sua colheita, mas que perde tudo na mesma noite, pois é chamado por Deus para outra vida é o mais fiel retrato do que vemos hoje no mundo.
O acúmulo de dinheiro, a somatória de poder e a formação de conglomerados perigosos que controlam nações e governos dão a exata faceta de que as ideologias se perderam, deram lugar para o desejo por dinheiro, aliado ao aumento da força de destruição de quem se opõe a esse sistema.
Está cada vez mais difícil tentar viver com dignidade afinal lutamos contra uma máquina engenhosa que tem o apoio dos mais poderosos. Neste lugar os simples não tem vez, ao contrário, são desprezados como se fossem a pior espécie de ser humano já produzido pelo mundo.
É a humanidade que se atraca, lutando apenas para poder tripudiar seu próprio semelhante porque é exatamente assim que o sistema quer, esmagando quem for contra sua sanha e sua ira para ter mais, ser mais e esmagar cada vez mais as pessoas.
Somos todos desafiados a lutar contra isso, mas será que queremos? Essa resposta só nosso coração poderá dar.

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