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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Adeus

Diga uma vez: isso passou
Fale agora: não, acabou!
Seja honesta nas sensações
Viva sempre de emoções

Não minta, não gosto disso!
Chore sempre, a vida é mais que isso.
Seja sincera como a serpente
Nosso amor não precisa de gente

Olha agora ao seu redor
Se mexa, é você que faz o astral
Não tenho medo, não seja igual
Mude sempre como um vendaval

Assim a vida vai te ensinando
Eu fico aqui sempre esperando
Que você um dia eternize
Nosso passado e não pense em crise...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Você é assim...

São quentes as tuas mãos
Doces os teus beijos
Finas suas palavras
Grandes os teus segredos

São vivos os teus olhos
Gostosos os teus braços
Deliciosas suas carícias
Quentes suas emoções

É doce o teu sexo
Lindo o teu orgasmo
Macio o seu sono
Não quero mais acordar...

segunda-feira, 28 de março de 2011

O tudo que é você

Eu ainda não aprendi a te esquecer, pois é impossível fazer isso. Não faz parte da minha vida ficar sem a tua respiração, sem ver a tua pele clara pela manhã e seu olhar doce correndo pelo meu corpo. Porque acordar ao teu lado é como estar no céu contando todas as estrelas e vendo os anjos passeando e brincando de ser feliz.
As vezes temos pouco tempo para podermos curtir momentos abençoados, isso deveria ser diferente, mas o tempo insiste em não querer que isso aconteça, ainda não sei por qual motivo. Se é apenas um capricho ou um traço de inveja, mas o fato é que ele sempre nos atrapalha. Mesmo assim continuo te amando, na certeza de que você é o meu memorável tudo, a mão que me segura e afaga por toda a noite. Quero te sentir de perto, junto comigo.
Para que buscar outras águas se tenho em seu peito o meu porto seguro, o local de repouso tranquilo onde jamais terei qualquer sobressalto? O teu semblante me acalma, me reanima e diz qual o caminho que devo seguir. Não posso te chamar de outra coisa, senão de alegria dos meus dias, pois é isso que você representa. Seus lábios tem um sorriso marcante, mas ao mesmo tempo suave como uma flor desabrochando, como aquela gota de orvalho que cai da folha pela manhã.
Nunca pensei que poderia amar tanto uma pessoa, mas não consigo deixar de respirar você a cada segundo, dói demais ficar longe de você, não sentir o seu calor é uma tortura das piores do mundo, é por isso que um simples eu te amo não me contenta, pois quando estou falando de você é preciso sempre procurar dizer mais e fazer o impossível, afinal o tudo para você é pouco. A minha alma está tão dentro da tua que certamente por onde você estiver, nossa respiração será única. Não consigo te esquecer.

sábado, 5 de março de 2011

Uma crônica sobre o carnaval

Fiquei pensando se os carnavais de ontem são iguais aos de hoje. A conclusão? É claro que são. A festa nunca passa, não muda, tem sempre o mesmo significado,mas o que realmente muda são as pessoas, a maneira de brincar o carnaval, de se esbaldar na folia, de viver um tempo onde se pode tudo.
O carnaval deveria ser um período mágico de aproximação das pessoas, de vida em plenitude, onde todos se encontrariam em nome da alegria, do amor, do afeto, mais uma oportunidade da humanidade se congregar. Porém, o homem com a sua maldade- quase que natural- conseguiu perverter até a ilusão do carnaval. São as popozudas, as lacraias, as melancias, os bailes funk e outras invenções midiáticas que ganham as páginas dos jornais durante o reinado de Momo. O sexo, algo natural e bonito, foi elevado à categoria de perversão, de simples curtição, sem aquele significado especial.
A festa do carnaval, insisto, continua a mesma, porém em nome do politicamente correto mudaram até o gordinho do Rei Momo. Pode uma coisa dessas? O Rei Momo ser magrinho por causa da saúde?! Estamos vendo os valores sendo pervertidos, não que eu defenda a obesidade, mas onde está o lúdico de quem vive o carnaval?
Os próprios desfiles de escolas de samba são uma grande competição, as transmissões de TV que são profundamente chatas querem dar um caráter técnico que o carnaval não deveria ter. Despejaram o carnaval no meio do caracol da indústria cultural e o transformaram apenas em mais um período do ano com algumas festividades.
O verdadeiro carnaval está nas ruas. Os blocos é que deveriam desfilar por aí e fazer a alegria da galera. Em São Carlos nem carnaval de salão que era tão bacana se tem mais. O que aconteceu com a festa? Os clubes só querem dinheiro? Sou do tempo em que a banda Falso Brilhante começava a tocar na Abasc no famoso “Grito de Carnaval” e só parava na quarta-feira de madrugada. Era um tempo bom onde os bailes ainda faziam a alegria da moçada.
Confesso que não gosto muito de trio elétrico. Sempre achei um saco ficar observando o povo cantarolando essas músicas muitas vezes sem pé e nem cabeça dos axés da Bahia, mas tem gente que acha bacana. Seria tão bom se os blocos se espalhassem pelas cidades brasileiras com as marchinhas famosas, as fantasias tão legais. Numa analogia, o Halloween americano nada mais é que um período de carnaval na terra do Tio Sam onde as pessoas se fantasiam e soltam sua imaginação. Por isso gostaria neste carnaval de ser dono de uma máquina do tempo onde pudéssemos voltar para a época do “abre-alas” de Chiquinha Gonzaga para vivermos um sonho que nunca irá se apagar, falta romantismo. O carnaval é o período do sempre, onde a Terra do Nunca dá as mãos para a fantasia do agora. Saibamos viver isso com tranqüilidade.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O depois

As mãos estiveram atadas depois de uma longa noite tão acalorada por corpos que sempre se procuravam numa penumbra deliciosa. Era Daniela que pensava no que poderia ser depois, se Eduardo tinha gostado daquele encontro, de sua lengerie vermelha, de sua tatuagem de estrela na nuca. Ela não se lembrava do filme que haviam assistido, apenas de tinha em sua cabeça aquele perfume arrebatador que exalava do corpo do rapaz. Desde criança, Daniela sempre foi ligada nos aromas, sua mãe era uma farmacêutica, então cresceu no meio das fragrâncias e descobriu a importância delas rapidamente ao admirar o peito do rapaz.
Olhando para a parede cor de rosa do apartamento da moça estava Eduardo. Ainda meio absorto depois de um amor tão gostoso. Estava perdido em seus pensamentos mais profundos, fingia, até de maneira egoísta, que dormia justamente porque queria rever por várias vezes em sua mente o semblante sereno da moça enquanto os dois faziam amor. O sorriso no rosto de Daniela compensava qualquer coisa, era o mais belo dos mundos.
A cena era mais do que engraçada. Numa cama imensa os dois estavam grudados, mas batiam costa com costa. Ela era o leste e ele o oeste. Ambos sequer mexiam o músculo com medo de acordar o outro, estavam curtindo a ânsia do amor acabado. O depois, aquilo que parece não voltar...
Daniela sempre foi uma garota insegura nos pensamentos, mas sempre quis passar a imagem da mulher forte. Veio do interior estudar em SP, fazer arquitetura e com isso morar sozinha, num apartamento bem decorado, onde só convidava quem queria e neste caso, os homens que colocavam seus pés naquele espaço eram realmente especiais.
A menina olhava a todo o momento para o ramalhete de rosas vermelhas que Eduardo havia mandado no anterior e que enfeitavam a cabeceira de sua cama, pensava que o mundo masculino ainda poderia ser salvo por homens como Eduardo, para aquela menina o amor ainda não estava perdido. Já Eduardo estava um pouco preocupado com coisas banais, não sabia se Daniela havia reparado em sua cueca boxer cheia de listras de tigre, coisa horrível que havia ganhado da avó e que tinha esquecido de trocar, no apavoro do atraso do encontro, o rapaz pegou a primeira peça que havia encontrado na gaveta.
Os dois se entenderam na cama, se amaram como se estivessem numa simbiose que deixava de ser obscena e se transformava em completamente leve, tentadora e apaixonante. Quando se uniram por meio do sexo mostraram que o mundo era só deles, porque estavam vivendo um momento mágico capaz de render qualquer pensamento ruim ou equivocado, era Eduardo em Daniela e Daniela em Eduardo, uma só vida, uma só alma, as mãos dadas ficavam cada vez mais apertadas afinal o amor nunca foi um espaço amplo, mas sim uma casa pequena onde diversos móveis precisam ser cuidadosamente arrumados.
Para aqueles dois que tinham acabado de se conhecer de maneira mais íntima uma estrela no céu tinha se acendido, afinal quando se ama de maneira sincera ou pelo menos se tem prazer naquilo que se faz a mágica de um quarto pode estar bem mais acima do que um mero ato sexual mecânico. Tinha amor entre dois.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Realizações

Eu aprendi a dançar conforme a música porque sou uma pessoa movida pela esperança. Acredito nas mudanças que o tempo pode nos trazer e vejo que ele sempre nos deixa melhor, pois a idade chega e sua mente se abre para novas situações, sem medo de desatinos e ou frustrações.
É para isso que serve um novo ano, para que você retire da gaveta aquela dose de otimismo que o ano velho não deixava aparecer, agora é a vida que está se renovando, pelo menos em nossas esperanças, se o mundo não muda, por que então nós não o mudamos?
Não podemos ser sempre do mesmo jeito, agir sem esperanças e acreditar que a verdade não prevalecerá, devemos sim, lutar para que a verdade nos liberte de tudo o que é opressão, desde uma simples roupa que não nos cabe, uma comida que não gostamos, um namoro que não queremos ou um casamento que odiamos, podemos nos libertar e viver um tempo de gostosuras, basta querermos encontrar a felicidade no final do arco-íris. A vida está sorrindo, mesmo num dia de chuva, as gargalhadas estão por aí para serem descobertas e saboreadas.
Somos bem mais do que pensamos e podemos ser muito mais do que somos desde que coloquemos em primeiro lugar um projeto de vida que seja pautado na simplicidade e na autenticidade, afinal o que não é verdadeiro morre com o passar dos anos.
Esse é o ciclo da vida, hoje celebramos o começo, logo estaremos no meio e nos prepararemos para o fim, assim é o mundo, as pessoas, os devaneios que vem e vão. Estamos sempre projetando, agora é o momento de realizar. Pense nisso!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mundo Sufocado

Quando nos sentimos sufocados o que devemos fazer? Chorar? Gritar? Desabafar de que forma? Você já reparou na gama de situações que podem diariamente matar sua liberdade, seu direito de ser feliz e a sua capacidade de tentar construir um mundo melhor?
Talvez o grande exemplo disso seja o nosso ambiente de trabalho e também a nossa própria casa. Por muitas vezes passamos pelo sufoco de uma situação constrangedora exatamente porque nascemos para suportar outras pessoas e viver em função delas. Mas isso realmente vale a pena? Só vale, se tivermos a exata noção do sacrifício que estamos fazendo nestes dias tortos e de pessoas curtas de emoções.
Normalmente não ganhamos um aceno, um gesto ou uma palavra que indique satisfação com o desempenho que tivemos. Para o homem não é fácil conviver com críticas, ser destruído sentimentalmente todos os dias nos ambientes onde ele mais permanece é duro demais, isso é uma carga que poucas pessoas podem levar nos ombros e que muitas vezes nos instrumentalizam loucuras capazes de nos transformarem em verdadeiros monstros sociais.
Falta ao nosso espírito um pouco de leveza, de clareza, de entendimento das situações. O mundo de hoje é extremamente materialista e valoriza soluções práticas que muitas vezes parecem as mais convenientes, mas que na verdade são apenas paliativos para uma dor que não termina.
As pessoas de hoje cultivam a truculência, o ódio e a competição como formas de expressão mais do que consagradas na busca de postos mais elevados no status quo em que habitamos.
Ainda podemos vencer, porém para que isso aconteça será preciso modificar nossa atitude. Temos que criar condições para que sejamos capazes de enfrentar de peito aberto as dificuldades que as pessoas nos impõe diariamente.
Se você estiver se sentindo sufocado, pare o que está fazendo, olhe para o céu e perceba: de que vale tanto sofrimento? O mundo poderia ser bem melhor se vivêssemos numa sociedade fraterna, vamos começar a colocá-la em prática neste Natal? Só depende de nós...