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sábado, 28 de agosto de 2010

Sussurros....

Não se pode medir o que se sente por uma pessoa pela distância. A lonjura nada mais é que a interrupção de uma festa que recomeçará. Se hoje estou indo, amanhã estou voltando para novamente repousar em seu colo, porque todo mundo quer descobrir onde está o seu ovo de Colombo. O seu ninho...
Só posso dar graças por você existir, senão ficaria só, sem um porto para atracar. Seria um imenso deserto o meu pensamento e um vale tenebroso o meu coração. O regresso é um renascimento, a nova chance que se apresenta, as mãos se atam novamente, os corpos se unem e o pensamento entra na mesma sintonia de nossos espíritos. Falam de amor, do bem que nós nos fazemos.
Única como és, você pode ser imensa quando quer justamente porque não sabe negar um abraço, um carinho, um olhar reconfortante. Nem precisa falar, pra quê? Apenas o teu sorriso doce já mostra que nada pode superar essa beleza fascinante que eu havia esquecido.
No exílio pensei que ficaria preso aquela corrente que me segurava e aquele pensamento que me cegava, sugava minhas energias e não possibilitava a calmaria que tanto desejava. Mas no seu mar eu sou o capitão, dirijo o vento do hoje e projeto o cruzeiro de amanhã, porque posso lhe convidar para ver o por do sol no fim da tarde e acordar com seu nascer todos os dias. No seu planeta eu estou tranqüilo, seguro...
Para ser mais feliz que isso, a vida poderia ser eterna, como serão eternos os nossos sentimentos, as nossas brincadeiras, as nossas verdades, porque aquilo que vem do bem pode ser solto e desaparecer, mas se amar de verdade certamente regressará à sua origem. Hoje estou aqui, no seu colo. Êta coisa boa!

Baseado na música: http://www.youtube.com/watch?v=kL_uItHQJyU

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