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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Frio

O frio que bate na minha janela é um sinal de que é preciso fazer uma grande reflexão. O gelo da temperatura mostra que estamos no momento do ano em que podemos nos renovar silenciosamente, sem que ninguém perceba para que desabrochemos vivamente na primavera.
O vento nos traz um exame de consciência: o que fiz de bom e o que fiz de ruim nesse ano? Será que estou sendo aquilo que as pessoas esperavam de mim? Na verdade, ser o que as pessoas esperavam de você é o que menos importa, entretanto entender que os dias mais frios do ano são fundamentais para nossa renovação espiritual é fundamental.
O momento da introspecção do inverno serve para rememorarmos os grandes lances deste caleidoscópio chamado vida. Temos que sepultar nestes dias aquilo que não deu certo, é hora da renovação, da vida que será gestada, do amor que está sendo feito, da concepção.
O inverno nos permite projetos, sonhos, objetivos, impregna em nós este senso de mudança que é determinante para nossos novos passos neste ano, por isso, não deixe que o inverno passe e você não promova nenhuma mudança em si mesmo.
O reinventar da vida é simples, não tem segredo, nem é esnobe e muito menos desesperado. Ele é suave, um bálsamo para a alma, como um beijo sereno e demorado. Não se esqueça que a vida pede sempre uma renovação anual, um momento só seu que beneficiará a outros no futuro, porque uma pessoa de idéias novas pode ter solidariedade de forma abundante.
Não tenha medo, caminhe sobre as águas de sua fé, porque o homem é senhor de sua vida, de sua história, e precisa fazer seu momento com ternura e amor.

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