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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sinais

O que são os teus sinais? São os sentimentos que você não mostra já há algum tempo? Ou sua face arrogante que simplesmente lhe cai tão bem nestes momentos de indecisão? Não queria que tudo se resolvesse assim, que as marcas nunca se fechassem, que o tempo nunca se recuperasse. O tempo caiu em sua própria armadilha, insistiu em não passar, em se congelar, em apenas se traduzir na personificação de suas próprias idéias.
Eu fique lhe esperando, mas você insiste sempre em me ignorar, sempre em achar que estou nas suas mãos e que tenho que responder aos seus chamados no momento em que você quer. Acorde! O mundo já não é mais assim, as pessoas não podem ser brinquedos umas das outras, os sentimentos não são mercadorias que compramos numa gôndola de supermercado.
Os sentimentos nascem de nossas aspirações mais nobres, daquilo que somos mais puros em nossa essência, mas será que você tem essência? Seu sentimento parece sempre o da revanche, da discórdia, da derrota, não seria o momento de se reinventar?
Na minha vida já não existe mais espaço para você, a pessoa velha, mas sim para quem pretende ter uma vida nova, um recomeço, um novo respiro, mas será que você pode me oferecer isso?
Estamos num momento crucial: o do reencontro. Ainda percebo que suas manias são as mesmas, preciso ver suas mudanças para poder lhe dar um voto de confiança. Isso só depende de você, dos sonhos que mais almejamos, aqueles que conseguimos são sempre os mais difíceis, pois do nada sempre nasce o tudo, da tragédia sempre brota a esperança.

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