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sábado, 11 de setembro de 2010

O 11 de setembro e a religião de cada um...

Até não ter religião é uma religião, por mais paradoxal que isso possa parecer
. Eu tenho a minha religião, sou católico praticante, e me sinto bem com isso e com a minha fé. Porém, não tenho o menor interesse em discriminar quem tem outra fé e a professa na esperança de trazer paz ao mundo.

Religião não é guerra, já foi e muitas vezes, deixou de ser religião para se transformar em disputa política, o que afastou tremendamente a humanidade de Deus por infinitas ocasiões.

No fatídico 11 de setembro, a civilização ocidental e oriental precisa fazer uma reflexão para tentar compreender o que estamos fazendo com Deus nesse mundo de hoje. Deus, como disse São João, é amor. Jesus professou o amor, pregou esse amor aos inimigos, vejam isso, amor para quem não gostamos. De que adianta amar quem queremos bem? Amar desse jeito é fácil.

Mas o projeto de Jesus é pedir que amemos quem odiamos, uma idiossincrasia para qualquer pessoa destes tempos modernos e dos tempos antigos, porque o homem é treinado desde o seu nascimento para odiar seu inimigo. É a sociedade que o educou assim e o quer assim para mover a roda do sistema.

Quem acredita no bem e na verdade, deve procurar com seus gestos, palavras e atitudes mostrar que uma realidade de amor é possível e perfeitamente realizável. Uma vida nova, seja em qualquer religião cristã ou não, afinal ninguém disse que Deus se manifesta apenas nas religiões cristãs? Deus está no coração de quem pratica o bem, a bondade, que vê o igual em seu semelhante, afinal quando morremos e nos transportamos para outro mundo (isso para quem acredita nessa tese) somos igualados, mesmo que nesta terra tenhamos níveis sociais muito diferentes.

É difícil conviver com quem consideramos inferior ou superior a nós mesmos, mas este é o desafio da nossa vida. Façamos do 11 de setembro um dia para a reflexão do que estamos fazendo e qual o nosso papel neste mundo.

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