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quarta-feira, 7 de julho de 2010

À menina que me conquistou

Aí está você, a mesma menina que me conquistou, que me pediu colo, que chorou no meu ombro, que roubou meu coração. Essa é você, um pedaço de mim que está perdido em qualquer canto do paraíso onde jamais colocarei meus pés porque o destino não quer que nos encontremos.

O destino nos separa. Uma vida nos afasta, dois corações se ferem, sangram, agonizam pela vida. Não conseguem bater ao mesmo tempo, estão sempre descompassados porque cada um vive o amor no seu ritmo. Eles só se entendem na distância, na escuridão da noite, quando estamos recolhidos em nossos pensamentos mais profundos.

É no meu travesseiro que penso em você. É no meu aconchego que sinto você. É todo dia, toda noite, toda hora, a qualquer momento. É a lembrança gostosa de tudo que se foi, aquela bala que está em nossa boca pertinho do fim, mas que a gente quer que jamais termine. O nosso amor é assim, sempre perto do fim, porque o fim é emocionante e sempre será o primeiro passo para o recomeço.

Você nunca quer o que eu quero, afinal é simplesmente assim que nossa paixão ardente faz morada. São nessas contradições perigosas que só mesmo nossa vida é capaz de nos proporcionar que ganho forças para tentar entender o porque estamos sempre nos conectando, nos batendo, nos encontrando.

O nosso encontro é um vendaval, um terremoto de sensações, uma explosão de sonhos, porém é nesse universo abstrato que me encontro para poder viver como quero, para enfim nascer no mundo que idealizei, para começar a ter a forma de prosseguir nessa caminhada da maneira mais simples e importante que escolhi para mim.

Somos assim: um no outro, separados por nós mesmos, e unidos por nossos sonhos. Somos de vidas diferente, de corações unidos, de palavras rápidas, de olhares longos, de carinhos confusos, elogios rasgados e de amor incalculável. Isso mesmo, somos deste jeito, um turbilhão de emoções, um vendaval, a minha mão grudada na tua, olhando para os teus olhos e sentindo o brilho da lua. Eu sou assim: sozinho.

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