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quinta-feira, 13 de maio de 2010

A retórica equivocada da candidatura única em São Carlos

Em São Carlos os políticos falam sempre em unidade em suas candidaturas e no “pensar na cidade” quando chegamos em tempo de eleição. É comum escutar da boca de quem é emaranhado ao meio político que a cidade não pode ser atrapalhada e que a concorrência tem sempre que ser mínima possível para quem está eleito.
Ora, essa é a retórica de quem pretende se manter no poder ou é a favor do Status Quo e política não é isso. Infelizmente, para eles, o nosso sistema de votação e candidaturas permite o número de candidato que temos, permite inclusive em eleições majoritárias que tenhamos as nefastas figuras dos línguas de aluguéis, fato comum inclusive em eleições na cidade ou alguém se esquece do hospital em cima dos fios das torres de energia da avenida Grécia?
Não se pode pedir que tenhamos poucos candidatos. Essa retórica de poucos candidatos é simplesmente a demonstração crassa da pequenez política de alguns partidos na cidade que são grandes em nível nacional e nanicos no município ou dirigidos por gente incompetente que não sabe traduzir em votos a grandeza de sua legenda. Para conseguir votos quando são candidatos esses pseudopolíticos fazem acordo com Deus e o diabo e depois suam sangue para cumprir o que prometeram.
Estamos vivendo um momento de modificação das idéias políticas, apesar dos pesares, o projeto do Ficha Limpa foi aprovado na Câmara, mas terá dificuldades para passar pelo clientelismo e pela ficha suja de muitos senadores.
Aqui em São Carlos ainda vemos candidaturas saindo para a eleição simplesmente com a intenção de “atrapalhar os outros”, pois o meu partido não consegue viver em harmonia e onde não existe unicidade de idéias, a política não poderá florescer com maior força e se transformar em frutos no futuro. Em São Carlos, muitas legenda não são agremiações plurais, mas feudos de alguns que jamais largam o osso.

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