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sexta-feira, 28 de maio de 2010

ASPIRAÇÕES

Dizem que um homem precisa de aspirações. O apóstolo Paulo profetizou que quando o homem aspira às coisas mais altas, o amor é um caminho inevitável e que ultrapassa a todos. Realmente, o apóstolo dos gentios estava certo.

Aspirar é o que move a vida do homem, o coloca em sintonia com sua auto-estima, com o seu semelhante, lhe dá desafios e o faz pensar em que mundo está vivendo.

Mas o que quero, o que desejo, é pouco, para dizer a verdade, o mínimo. Deve pretender o mínimo o ser humano que pretende buscar o tudo, despojar-se do “mais querer” para se ter um “bem querer” e evitar o inevitável para poder se reinventar diariamente.

Faz tempo que aquele que quer mais, sempre é exigido em mais, mas aquele que pede pouco é atendido em muito. Do pouco nunca sai à ganância de se ter o mais, porque o mais destrói o que existe de bom nas pessoas. Aparências são vestes da alma enganada.

A vida é muito curta para valorizarmos grandes conquistas e esquecermos os mínimo, o básico, aquilo que é realmente importante, o rio que corta a nossa aldeia, o menor deles.

Perdemos o tempo com mediocridades, coisas que jamais serão relevantes, apenas para dizer: eu fiz. Mas será que isso vale a pena? Não. O que vale nas horas de calmaria, de sossego, de aconchego, são as menores mãos, aquilo que é pequeno, que nos molda e que fica na memória. Para muitos, se contentar com pouco é um dilema mais que surreal, porém nesta vida, somos convidados para o caminho da santidade, para alguns o do nirvana, para outros a felicidade astral e tenha certeza, para se chegar nestes lugares é preciso ser pequeno e cada vez menos ambicioso.

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