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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

III

Do que vale ter um amor nessa vida? Descobrí-lo na adolescência e vivê-lo intensamente? Para alguém com 16 anos amar pode parecer simples, porém é neste quesito que reside uma grande dúvida. Se entregar de que forma à essa paixão?
Não se pode viver paixões sem profundidade, sem intensidade, sem desejo de ser e ter, de estar e sentir, de correr e fugir, de chorar e rir. As paixões marcam a vida da pessoa e a preparam para um grande amor. A adolescência é a fase do aquecimento deste amor, da descoberta dessa vida que pode ser tão alucinada, quanto prazerosa.
As pessoas neste mundo, independente do tempo, estão procurando se encontrar e Sandra estava neste barco, na caravela do encontro, da busca incessante por alguém que lhe entendesse, que proporcionasse para a sua vida a sensação de dever cumprido, enfim do grande porto seguro que toda a alma busca inadvertidamente.
Como para aquele “Pequeno Príncipe” o seu mundo era a sua “Rosa”, para a menina Sandra passou a pulsar um coração dentro daquele agrado que tanto lhe deixou empolgada.
Dizem que essas são as chamas que um “bem-querer” pode dar. É assim que as almas se cruzam e se olham, se medem nos momentos mais oportunos, apesar de nosso juízo perfeito sempre insistir em afirmar o contrário.
O juízo é cego, faz questão de ignorar o coração, pede calma onde não pode e quer abafar o calor vindouro. Mas será que esse juízo consegue? Só a sua dona poderá dizer.

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