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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Paz interior

Você já acordou com uma sensação de vazio? Com a certeza de que os dias acabaram ou que você já fez aquilo que estava fazendo hoje mais uma vez? Já acordou pensando que sua vida é uma grande trilha que fica se repetindo? Eu, já.

Por mais de uma vez acordei achando que os dias que estão passando lentamente nada mais são que reflexos de uma dimensão, não sei de onde....
De alguma coisa que já fizemos, vivemos ou que já fomos.

Não somos reencarnados. Isso é bobagem! Somos pessoas que vivem uma vida, que tem chances, oportunidades para fazer alguma coisa, para realizar, para construir pontes entre as pessoas, para amar. Mas o que fazemos? Implodimos nossas construções justamente porque o material que usamos para atar esses laços são fracos, frouxos e normalmente nunca são dos mais sinceros.

O que é verdadeiro a geada não mata, o que é mentiroso, a maldade esconde, até o traveste de bom, somente para lhe enganar. Ser mal é fácil, muitas vezes é gostoso, dá prazer. Mas ser verdadeiro, andar pela luz, proteger a diversidade e a fragilidade é uma opção de escolha dolorida que nem sempre nos agrada, que nunca nos seduz.

Somos uma luz forte quando praticamos a maldade, porque ela se regozija na propaganda de que fazemos dos nossos atos, mas nos vemos como uma lamparina pequena se optamos pelos caminhos pedregosos da bondade. É difícil saber onde depositar a semente, onde o terreno será bom. Nunca é fácil cultivar o que nos agrada, o que nos produz satisfação imediata sempre é mais cobiçado.

Notadamente, somos usados, somos instrumentos, vivemos para isso. Para através de nossas vidas construirmos o mundo de hoje, podemos ser luz, calmaria, bálsamo, tranqüilidade, um vento de paz num ambiente atribulado.

Quase sempre escolhemos ser guerra, embate, tragédia. É assim, a humanidade destrutiva que se esmera para ser cada vez mais poderosa nestes dias em que a onda é amar pontualmente, como se o amor fosse um sentimento efêmero. Se é efêmero, fatalmente não é amor, pois ele não termina nunca, é bem querer eterno, paz interior...

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